O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), cumpre 17 mandados de busca e apreensão, na manhã desta quinta-feira (8), contra empresários investigados na Operação Quadro Negro, que apura o desvio de dinheiro em obras de reforma e construção de escolas estaduais. São alvos da ação os proprietários de 14 construtoras.
A ação é realizada em 12 cidades do interior do estado, onde está sendo cumprido mandados nas residências de empresários, entre eles, em Umuarama. No município a Operação Quadro Negro cumpre dois mandados de busca e apreensão.
Os outros alvos estão em Cascavel (três locais), Ponta Grossa, Londrina (dois locais), Maringá, Foz do Iguaçu, Pitanga, Paranavaí, Itaipulância, Pato Branco, Tomazina (dois locais) e Realeza.
Nesta quarta-feira (07), 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Curitiba, Cascavel, Castro e Campo Magro. Quatro pessoas foram presas em flagrante: duas por posse ilegal de arma de fogo, uma com munição indevida e uma por desacato à autoridade.
O coordenador-geral do Gaeco, Leonir Batisti, disse em coletiva que o objetivo desta fase é colher mais informações para etapa final da Operação. O foco das buscas é a apreensão de celulares, computadores, documentos ou valores. “Nós estamos em busca de outras informações, porque a apuração é de que houve pagamento de propina para proporcionar o desvio de dinheiro público utilizado nas obras em escolas. Estamos em busca de informações que podem corroborar com os fatos”, explicou.
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